História
O primeiro presidente da Câmara Eleito eleito foi o vereador Antônio Souza Amaral empossado em 1949.
HISTÓRIA DE ITUETA
O município de Itueta está localizado na zona fisiográfica do rio doce, com uma área de 456,5 km2 e com a população total de 5.641 habitantes. A ocupação mais intensa do município ocorreu após inicio da 1ª guerra mundial, ainda em 1.914, com fixação de colonos de origem alemã na margem esquerda do rio doce e italianos na margem direita. O desenvolvimento do local onde se encontra a cidade tomou impulso com a implantação, por volta do ano de 1.925, de uma grande propriedade agrícola denominada Fazenda Barra do Quatiz, na margem direita do rio. Associada à implantação da estação ferroviária, instalaram-se várias serrarias no local, fazendo crescer o povoado. A partir dos anos 50 a madeira torna-se escassa na região e as serrarias começam a fechar, provocando evasão da população da sede municipal. em 1.956, ainda havia na cidade algumas fábricas (banha e massas), dois cinemas, dois clubes sociais e um campo de pouso. Existem atualmente na cidade dois armazéns desativados, em função da queda de produção do café e da mudança do centro de comercialização do produto para outras cidades. Em 1.939, Itueta, cujo topônimo, de origem indígena, significa muitas cachoeiras (ITU = Cachoeiras - ETA = Muitas), é alçada a categoria de distrito. Sua emancipação política se deu em 27 de dezembro de 1.948, pela Lei n.º 336, havendo em conseqüência, sido desmembrado do município de Resplendor. Desta data resulta os esforços desenvolvidos por uma comissão composta de diversos elementos de projeção local. O resultado das urnas fez com que o município se instala-se em 1º de janeiro de 1.949, sendo o prefeito do mesmo, o Sr. Antônio Barbosa de Castro, tomando posse em 19 de março de 1.950. Ele e 09 (nove) vereadores; esta data é considerada o "Dia da Cidade". A região Rio Doce corresponde a uma das porções de colonização mais tardia do território regional. até o final do século XIX, sua ocupação restringia-se a poucas e dispersas fazendas de criação de gado, além de núcleos muito pequenos e isolados de garimpo e agricultura de subsistência. Essa situação é alterada a partir das primeiras décadas do século XX, com a construção de estrada de ferro Vitória - Minas, que cumpre um duplo papel no processo de desenvolvimento regional. De um lado, representa uma via de acesso a áreas até então isoladas, facilitando a penetração das frentes de povoamento e do outro, cria um canal para o escoamento da produção, estimulando o avanço da fronteira produtiva. Dentre as atividades econômicas destaca-se a cultura do café. Junto com a cafeicultura, outra importante atividade era a exploração de madeira que usavam na fabricação de dormentes para a ferrovia. A esses fatores econômicos, somava-se a existência de extensas reservas florestais, formadas por matas atlântica. Estas explorações econômicas, atraíram expressivo fluxo migratório, fomentando o povoamento da área, envolvendo elevado número de famílias de grupos étnicos europeus, sobretudo italianos e alemães, os quais tiveram grande importância na formação e desenvolvimento sócio-econômico do município.